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terça-feira, 30 de julho de 2013

Sarau Junino 2013 na Universidade Federal do Ceará

Nosso Grupo pode se apresentar mais uma vez contando histórias coletivas e individuais!!!!





segunda-feira, 24 de junho de 2013

Dia Internacional do Contador de Histórias


20 DE MARÇO DE 2012
O Dia Internacional do Contador de Histórias é comemorado em 20 de março, principalmente na Europa. É uma data de celebração mundial e coincide com o início da primavera no hemisfério norte, e do outono no hemisfério sul.
As raízes do evento iniciaram em 1991, na Suécia, e chamava-se “Dia de Todos os Contadores de Histórias”. O evento prosseguiu em 1992, mas após isso foi perdendo força. Em 1997, contadores de histórias em Perth, Austrália Ocidental coordenaram uma celebração durante uma semana, comemorando 20 de março como o Dia Internacional de Narradores Orais. Ao mesmo tempo, no México e outros países da América do Sul, 20 de março foi celebrado como o Dia Nacional de Narradores.
A de 2001, a rede escandinava de contadores de histórias deu um novo impulso ao 20 de março, e a partir do ano seguinte, o evento espalhou-se da Suécia para a Noruega, Dinamarca, Finlândia e Estónia. Em 2003, a idéia chegou ao Canadá e outros países. Assim, o evento tornou-se conhecido internacionalmente como o Dia Mundial do Contador de Histórias. A França iniciou em 2004 e no ano seguinte já eram 25 países em 5 continentes. Em 2007 aconteceu um festival em Newfoundland, Canadá. Em 2008 a Holanda participou com um grande evento chamado Vertellers no de Aanval' e três mil crianças ficaram surpresas com a aparição repentina de contadores de histórias em sala de aula. Em 2009, houve eventos Mundial Storytelling Dia da Europa, Ásia, África, América do Norte, América do Sul e Austrália.
Cada ano, muitos dos eventos de contadores de histórias individuais que acontecem ao redor da Terra, estão ligados por um tema comum. Cada ano, o tema é identificado e acordado por contadores de histórias de todo o mundo.
2004 – Pássaros
2005 – Pontes
2006 – A Lua
2007 – O Andarilho
2008 – Sonhos
2009 – Vizinhos
2010 – Luz e Sombra
2011 – Água
2012 – Árvores
Fonte:


Como contar sua história pode ser ferramenta para o sucesso!

Quando estivemos em Orlando, Flórida fizemos um curso sobre Filosofia Disney com o Seeds of Dreams Institute, esse curso trata sobre o que é trabalhado dentro dos parques temáticos e hotéis do grupo Disney no que diz respeito a treinamento, liderança, cultura e motivação. Pra que esses conceitos sejam vividos pelos colaboradores e funcionem corretamente existe um fio condutor, um elo que liga essas distintas áreas e as faz trabalhar com excelência e sincronicidade, atingindo sempre a pontualidade, a limpeza, a eficiência e gerando nos clientes um forte envolvimento emocional.
O que dá essa liga é a história, é ela que une os pontos que poderiam deixar soltos todos esses conceitos. É de extrema importância e valor que os funcionários saibam a história de Walt Disney, como foi o difícil início dos negócios, seus fracassos antes do sucesso, seus anseios, sonhos, até mesmo frases e ações permeiam as mentes dos mais de 60 mil funcionários. Não existe um sequer que não saiba o que se passou com Walt, que seu sonho era criar felicidade, um lugar onde pessoas de todas as idades e de todos os lugares poderiam se divertir e que tudo um dia começou com um camundongo (Mickey).  Assim todos eles entendem de onde a empresa surgiu, isso faz com que se envolvam com a causa, encontrando seu propósito em fazer parte dessa história.
A arte de contar essa história dia a dia aos funcionários é onde está o segredo da Disney, relembrá-los qual é o propósito da empresa e que eles são essenciais para que isso seja uma realidade.
Esse conceito de “contar história” na verdade já é bem conhecido no mundo dos negócios com o nome de Storytelling, uma forte ferramenta para comunicação das empresas tanto interna, quanto externamente. Projetos são comunicados e  mensagens são transmitidas através de histórias, criando um vínculo emocional, facilitando o entendimento e a memorização.
Outro exemplo dentro da própria Disney é que cada uma das atrações também conta uma história, desde o momento em que você entra na fila o cheiro muda, assim como a música, a aparência dos objetos, tudo segue a linha da história a ser contada, você vai encontrando as partes daquela história durante o trajeto até chegar na atração. Se um detalhe for incompatível com a história você se transporta para outro lugar e o encanto é quebrado. Por isso Walt construiu parques na Flórida, escolheu um local em que o mundo externo não influenciaria trazendo realidade para o seu mundo de fantasia. A Disney perderia o encanto caso fosse possível observar prédios, antenas de TV, viadutos com carros passando, etc.
Não podemos nos esquecer de nossas histórias, devemos contá-las pois elas são parte do que somos hoje em dia. As histórias dão um sentido às coisas, e no caso das empresas criam uma harmonia comportamental pois alinham de onde devemos partir e onde vamos chegar. Se você tem um negócio, uma empresa ou um projeto, já pensou qual é a sua história? Talvez tenha chegado o momento de pensar sobre isso, encontrar o que te orgulha nessa história, você vai achar mais do que pode imaginar. A história nem sempre é fácil, mas as dificuldades enfrentadas é que dão o tempero e a inspiração pra superar quaisquer desafios. Reconheça seus méritos na caminhada, encontre suas falhas, admita os erros, mas esteja pronto a aprender com eles, assim sua história será mais digna, e poderá ser uma importante ferramenta para o seu sucesso!

                            Fonte: Por Danilo España

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Indicações de Leitura para Contadores de Histórias


Baseado vários em contadores de histórias experientes.

CONTOS PARA CRIANÇAS POR IDADES 





Contos mais específicos para a primeira idade 2-5 anos 

Branca de Neve
Cinderela
João e Maria
A Bela Adormecida
Chapeuzinho vermelho
O Pequeno Polegar
Rapunzel
O Gato de botas
Os Três porquinhos
O Alfaiatezinho Valente (a astúcia vence o maior em tamanho)
O Molineiro e seus Três Filhos
O Flautista de Hammelin
O Patinho Feio

Contos mais específicos para os pré-adolescentes 6-10 anos 



Os 6 companheiros
O Alfaiatezinho Valente
Contos heróicos: O irmão folgazão
O rapaz que fez a princesa sorrir
O isqueiro
Marama no Rio dos Jacarés - conto africano de "O que conto o conto" de J.
Bonaventure
Vasalissa, do livro de Clarissa Pinkola Estés "As Mulheres que Correm com os
Lobos”
Contos de diversos paises com bastantes heróis.
Muitas histórias em que a menina perde a mãe, se confronta com a maldade da
madrasta e as enteadas e acaba sendo protegida pela sua conduta como na "Mãe
Maria" ou "Mãe Hilda" em Câmara Cascudo.

Enfim Mergulhe na fantasia!!!!!!!!!!!!





Conselhos Valiosos.





“CONTAR UMA HISTÓRIA 
É DAR UM 
PRESENTE DE AMOR”

                                                      LEWIS CARROL

Conselhos valiosos para quem  pretende ser um contador de  histórias. 

*  Aprenda a ouvir histórias, em primeiro lugar. 
* Prepare-se estudando, pesquisando, ensaiando. 
* Procure conhecer melhor as crianças, como funciona sua imaginação. 
*  Não tenha a pretensão de ensinar ou formar a  criança. Apenas conte uma história. 
*  Pesquise e monte seu repertório. Com o tempo suas histórias ficarão mais fáceis de contar. 
E ganharão vida, porque você estará acreditando nelas. 
* Todos os recursos são válidos para chamar a  atenção: cantar, dançar, usar sotaque. 
* É sempre bom usar objetos que estimulem a  imaginação: um lenço enrolado num cabo de guarda chuva pode ser uma linda rainha vestindo sua capa. 
*   Procure desenvolver sua sensibilidade. Se você  acreditar que o lenço é a capa da rainha, a criança
vai gostar mais do seu jeito de contar. 
*  Porém, procure sempre conhecer o universo das  crianças para as quais você vai contar a história. O 
sucesso ou fracasso dos recursos que você vai usar 
depende disso. O lenço enrolado no cabo de guardachuva pode não significar nada para elas. 
*  Descubra a pontuação da história: os momentos de  respirar, de se surpreender. Assim, a história ficará 
viva em você. E você se surpreenderá naquele 
momento, junto com quem está ouvindo, mesmo que 
tenha contado a mesma história mais de 100 vezes. 
*  Antes de começar a história, organize um espaço  sem muitos objetos, elementos e movimentos que 
desviem a atenção de quem está ouvindo. 
*  No caso específico de hospitais, procure integrar à  sua história os elementos que não podem ser 
eliminados (medicamentos, enfermeiros, camas). 
* Faça reuniões com os demais contadores. Contem  histórias uns para os outros. 
* Acredite no que está fazendo. 

In: WWW.VIVAEDEIXEVIVER.COM.BR


terça-feira, 11 de junho de 2013


Olá, hoje nos começamos uma nova fase aqui no blog. Agora nosso grupo tem uma pagina no facebook! Por lá, estaremos mais perto de vocês e ficará mais fácil de nos contactar. 



E pra estrear nossa nova pagina, fica o texto Convite de Zé Paulo Paes, que deu nome ao nosso grupo. 

Convite
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio,pião
de tanto brincar
se gastam.
As palavras não:
quanto mais se brinca
com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia.
Vamos brincar de poesia?

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Convite de hoje: Uma viajem no tempo...

                           





                     O contador de histórias  é uma figura ancestral, presente no imaginário de inúmeras gerações ao longo da História. Em um universo desprovido de recursos midiáticos, este ser era imprescindível para a formação dos futuros adultos, conferindo às crianças, através das narrativas de histórias, ‘causos’, mitos, lendas, entre outras, uma imagem menos apavorante de uma realidade então povoada pelo desconhecido.Ao mesmo tempo em que amenizava os medos e uma existência muitas vezes desfavorável, o narrador ajudava as pessoas a entenderem melhor o que se passava a sua volta, a enfrentar os dilemas e confrontos de natureza social e individual, extraindo das experiências o aprendizado mais profundo.
                         Normalmente o contador está muito presente na Era Medieval, nos castelos tantas vezes sombrios, nas moradas mais remotas, nos povoados disseminados pelas áreas rurais, com o objetivo de compartlhar suas vivências e gerar em torno do grupo magnetizado por suas histórias uma proteção gerada pelo próprio encanto do momento e pela força do coletivo. As narrativas eram tecidas pela voz mágica do contador, ao redor de fogueiras ou lareiras que contribuíam para criar uma atmosfera de intensa magia.
Mas o narrador oral é ainda mais antigo, remontando historicamente à Antiguidade greco-romana, na figura dos bardos, responsáveis pela transmissão de histórias, lendas e poemas orais na forma de canções. Quanto mais desconhecido era o mundo em que se vivia, maior necessidade se tinha de povoar este universo com imagens que pudessem, ao mesmo tempo, educar e fortalecer a coragem, predispondo as pessoas a enfrentarem os monstros, dragões e demônios que habitavam suas mentes.
                       O contador de histórias não era um mero reprodutor de narrativas, ele também gerava seus relatos, simplesmente mantendo-se atento à reação psicológica dos ouvintes. Conforme a disponibilidade ambiental, ele improvisava e ampliava seus contos, tendo como principal instrumento a palavra, que detém o poder de transformar o comportamento humano, como é possível perceber na mensagem transmitida pelas 1001 Noites, onde as histórias se entretecem para manter Scherazade viva e livre, e ao mesmo tempo para curar o vizir, purificando seu coração do incessante desejo de vingança contra as mulheres. Aliás, no Oriente esta tradição de curar a psique através da narrativa de estórias é amplamente preservada pelos psicoterapeutas.O narrador, para melhor instrumentalizar as palavras, domina, mesmo que inconscientemente, boa parte das figuras de linguagem, de sintaxe e de pensamento, possibilitando ao contador, antigamente uma pessoa mais velha e sábia, magnetizar seus ouvintes, despertando no ambiente o poder da imaginação, tecida com uma linguagem encantada, apta a transportar as pessoas para reinos distantes e, de outra forma, inacessíveis.
                           Recentemente a imagem do contador de histórias retornou com força total, principalmente na segunda metade do século XX. Inúmeras pessoas optaram por este caminho, procurando cursos e oficinas técnicas para se habilitarem profissionalmente. Hoje, pode-se afirmar que esta ocupação começa a deixar as mãos de amadores para seguir na direção da profissionalização, pois atualmente há uma demanda crescente por este profissional, principalmente nas escolas. Algumas destas instituições chegam a reservar um espaço no currículo escolar para este evento. Às vezes até mesmo professores e bibliotecários são preparados para exercerem esta tarefa no âmbito escolar. 




Fonte:   Ana Lúcia Santana - Info Escola / Navegando e Aprendendo 
 http://pontodeencontro.proinfo.mec.gov.br/O_Contador_de_Historias.pdf

                                                                                         Rinah Meireles